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nº 71 - O Dia das Trífides



Autor: John Wyndham
Título original: The Day of the Triffids
1ª Edição: 1951
Publicado na Colecção Argonauta em 1962
Capa: Lima de Freitas
Tradução: José Manuel Calafate

Súmula - foi apresentada no livro nº70 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta: 

O Dia das Trífides, da autoria de um dos mais consagrados autores de ficção-científica britânicos, surge agora na Colecção Argonauta, a coroar uma longa série dos melhores exemplos do que mundialmente se escreve no género.
Dificilmente John Whyndam, autor do célebre romance Village of the Cuckoos, recentemente apresentado em Portugal sob a forma cinematográfica com o título de Aldeia dos Malditos, conseguirá voltar a igualar o nível que atingiu em O Dia das Trífides, que foi um best-seller em Inglaterra e continua hoje em dia colocado no nível superior dos melhores romances de ficção-científica.
Umas estranhas plantas, cujas sementes garantem na Indústria das Oleaginosas a produção dum produto único, proliferam no Mundo. Enquanto domesticadas e podadas anualmente do seu veneno, verticilo, são completamente inofensivas. Quando deixadas em livre crescimento, são fatais para o homem. Estas misteriosas plantas, que são criadas em plantações para a extracção de óleos das suas sementes, encontram-se em todo o Mundo e têm de comum com a forma de vida animal muitas coisas: faculdade motora, "inteligência", faculdade de comunicação. As plantas andam, "pensam", "falam" umas com as outras, em termos diferentes do que essas faculdades são atribuídas ao homem. Os homens têm sobre elas a superioridade da visão, mas elas têm sobre o homem a vantagem de estarem adaptadas para viver sem a visão...
Até que um dia por acaso cósmico ou consequência da guerra fria, os seres vivos acordam cegos, com raras excepções, num mundo onde tudo fora feito com base no frágil dom da visão... Segue-se o retrocesso da História, a luta das espécies e, até, o retorno de realidades sociais que desapareceram com o condicionalismo que a gerou, mas que regressam ao encontrarem terreno propício ao seu novo florescimento. Tudo, porém, leva à morte.
Tudo? Um mundo novo exige uma sociedade nova, exige novas regras de "estar" e "pensar", exige um homem novo. Algures existe a esperança, uma comunidade organizada em termos de futuro, incipiente mas forte e prometedora. Procurá-la num mundo que tacteia é procurar não o Éden, mas a salvação. O próprio Éden não se põe sequer em termos de prazer.
É tudo isto e a intensa busca dum homem, que procura o amor e o futuro, que numa descrição magnífica e empolgante, desfila pelas páginas de O Dia das Trífides de John Wyndham, número 71 da Colecção Argonauta. 

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Nota: uma fabulosa obra de ficção-científica, que deu origem a vários filmes. Em 1962, surgia uma versão no Cinema, pela mão de Steve Sekely e cuja capa em dvd e trailer podem ser vistos aqui:























Posteriormente, em 1981, a BBC inglesa emite, realizada por Ken Hanna, uma mini-série de 6 episódios, baseados no mesmo romance.









 














Em 2009, realizada por Nick Copus, surgia uma série composta por dois episódios televisivos, baseadas igualmente na obra de John Whyndham. Deixo igualmente a imagem da capa do dvd (que tem edição nacional), e o trailer:
 



















A obra original ainda não deixou de ser revisitada ao longo dos anos. Além de ter tido ao longo dos anos várias adaptações radiofónicas, em 2010, a Variety anunciou que Don Murphy e Michael Preger estariam a pensar produzir uma versão 3D do filme. Em termos de livros, o escritor Simon Clark, em 2001, escreveu uma sequela do romance original, narrado na primeira pessoa como David Masen, o filho da personagem principal do romance de John Wyndham.


nº 72 - Missão em Sidar


Autor: Stefan Wul
Título original: Rayons pour Sidar
1ª Edição: 1957
Publicado na Colecção Argonauta em 1963
Capa: Lima de Freitas
Tradução: Eng. Gomes dos Santos

Súmula - foi apresentada no livro nº71 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta: 

Stefan Wul, autor francês que a Colecção Argonauta tem divulgado em Portugal com pleno êxito, dá-nos com este romance uma das suas obras mais aliciantes e significativas. 
Qual era a misteriosa missão que levava um terrestre a enfrentar tantos perigos na estranha terra de Sidar?
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Rugidos ecoavam pelas rochas, revelando a presença de feras desconhecidas. 
- Isto bom - disse o guia -, isto muito bom!
Pulava já à beira dum precipício, designando qualquer coisa lá em baixo. Lorrain avançou de joelhos e debruçou-se.
Por baixo dele, o fundo do abismo parecia coberto de neve.
- Nevou?
- Não - respondeu o guia - , isto não ser neve, isto "Krofo".
- Krofo?
O indígena de patas de avestruz arrancou da rocha uma pequena planta que libertava ao vento flocos penugentos.
- Sim, Krofo cmo isto... mas grande, muito grande!
Lançou-se num discurso confuso. Lorrain compreendeu que a tempestade acumulara enormes quantidades de celulose no fundo da ravina.
- Nós saltar! - concluíu o Sidariano, piscando o olho -, nós ganhar dois dias!
Lorrain estremeceu.
- Saltar desta altura?
- Sim, sim, sim. Não haver perigo. Krofo muito bom. Olha!
Lorrain levantou os olhos e viu um pedaço de Krofo cair, volteando lentamente para o solo, como um floco de neve de dimensões gigantescas.
- Tu ganhar dois dias - insistiu o guia.
- Eu ganhar eternidade - ironizou Lorrain.

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A aventura de Lorrain em Sidar é uma aposta permanente entre o tudo e o nada. Essa constante suspensão, criada através de uma narrativa conduzida com rara habilidade, faz do presente romance de Stefan Wul uma bela obra de ficção-científica, um romance que o nosso público leitor vai apreciar com verdadeiro entusiasmo.

nº 77 - A Aldeia dos Malditos



Autor: John Wyndham
Título original: The Midwich Cuckoos

1ª Edição: 1957
Publicado na Colecção Argonauta em 1963
Capa: Lima de Freitas
Tradução: Álvaro Simões
(na súmula do livro anterior a tradução é apresentada como sendo de Rogério Fernandes, mas na capa da obra, está indicado Álvaro Simões)

Súmula - foi apresentada no livro nº76 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta:  

John Wyndham foi apresentado ao público leitor português através da edição de O Dia das Trífides, romance integrado, com grande êxito, na presente Colecção.
A Aldeia dos Malditos, não vai por certo obter menos sucesso. A adaptação cinematográfica deste excelente romance de FC arrebatou as nossas plateias, pelo interesse palpitante do seu tema. A essa razão somar-se-á, agora, a mestria literária do grande escritor que é John Wyndham, patenteada na forma por que nos coloca perante as misteriosas ocorrências de qeu foi teatro a aldeia de Midwitch, no coração de Inglaterra. Que estranha doença atacou os habitantes de Midwich numa tranquila manhã? Como reagiram aos seus perturbantes efeitos? Como vão ser resolvidos os terríveis problemas que se levantam no convívio diário com os estranhos seres aparecidos em Midwich?
Eis as questões a que responderá a leitura de A ALDEIA DOS MALDITOS. 

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Nota: Tal como sucedeu com o romance deste autor O Dia das Trífides, a presente obra viria a ter várias adaptações radiofónicas e a ser igualmente transposta para o Cinema, primeiro em 1960, com a realização de Wolf Rilla:
 


E novamente mais tarde pela mão de John Carpenter, que em 1995 realizou "A Aldeia dos Malditos", com a participação, entre outros, dos actores Christopher Reeve, Kirstie Alley, Linda Kozlowky e Michael Paré, obra que se viria a tornar em mais um dos muitos filmes de culto de Carpenter.


nº 121 - Vivos: 20%



Autor: John Wyndham
Título original: The Kraken Wakes (o título original referido na obra está incorrecto, aparecendo como "Kraten Wakes".
1ª Edição: 1953
Publicado na Colecção Argonauta em 1967
Capa: Lima de Freitas
Tradução: Eurico da Fonseca

Súmula - foi apresentada no livro nº120 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":

John Wyndham, um dos autores britânicos de maior categoria no sector da Ficção-Científica, é um escritor que a Colecção Argonauta já teve a honra de apresentar ao público leitor português, através da edição de A Aldeia dos Malditos e de O Dia das Trífides
Com o presente romance, sugestivamente intitulado Vivos 20%, John Wyndham vai entrar de novo em contacto com o público leitor português. Entre as suas obras mais valiosas, avulta realmente este romance que pode dizer-se, sem exagero, foi internacionalmente consagrado. John Wyndham sabe transmitir em páginas densas, de uma emoção sustentada e intensa, o entrecho dramático de uma narração sempre empolgante. A leitura de Vivos 20% é verdadeiramente apaixonante, até porque o tema abordado neste romance é de uma espantosa realidade. Wyndham, desenvolvendo a narrativa com extraordinária mestria e invulgar poder de sugestão, dir-se-ia que nos transporta e faz participar de uma história real. 
Tal como em A Aldeia dos Malditos e O Dia das Trífides, Wyndham colhe as suas personagens no próprio quotidiano, investindo repentinamente nesse dia-a-dia com a perturbação formidável de um acontecimento excepcional. Depois, mostrando as consequências desse mesmo evento, Wyndham retira todas as consequências lógicas da intriga, entretecendo os múltiplos fios com que a teceu.
Haverá quem diga, e não sem justos motivos, que John Wyndham nos deu, em Vivos 20%, não só um extraordinário romance de FC, mas também um extraordinário romance. Se quiséssemos recomendar um livro de iniciação (ou mais propriamente de conversão), a um leitor céptico em relação às possibilidades magníficas deste novo género, cumpriria recomendar-lhe, exactamente, Vivos: 20%.