nº 11 - O Homem Que Vendeu a Lua

Autor: Robert Heinlein
Título original: The Man Who Sold the Moon
1ª Edição: 1950
Publicado na Colecção Argonauta em 1954
Capa: Cândido Costa Pinto (mais uma vez não é referida na edição o nome do autor da capa, mas como anteriormente deve ter sido por lapso, já na obra nº 13 volta a ser referido o nome de Cândido Costa Pinto)
Tradução: José Correia Ribeiro 

Súmula - foi apresentada no livro nº10 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":

Robert Heinlein - que também usa os nomes de Anson Mac Donald, Caleb Saunders, John Riverside, Lyle Monroe e Simon York - é uma das figuras mais curiosas da moderna literatura norte-americana. Nascido na cidade de Butler, no Estado do Missouri, em 1907, recebeu a sua primeira educação escolar no colégios públicos de Kansas City. Porém, facto invulgar que muito contribuiu para o desenvolvimento da sua personalidade, aprendeu a jogar o xadrez muito antes de ter aprendido a ler. E é o que tenciona continuar a fazer "quando ficar cego" - segundo ele próprio afirma, numa manifestação pessimista do que o futuro pode reservar-lhe para os seus órgãos visuais, nos quais, pelo menos, aparentemente, não tem grande confiança.
Inicialmente, Heinlein era um apaixonado pelas estrelas. Quis ser astrónomo. Todavia a vida pregou-lhe uma daquelas "partidas" que quase todos nós conhecemos e Robert Heinlein acabou por ir parar à Academia Naval dos Estados Unidos.
Prestou serviço na Marinha de Guerra norte-americana durante mais de dez anos. Mas, um dia adoeceu com gravidade. Levado a uma junta médica, passaram-no à reforma. Nesta situação, experimentou diversas profissões - mineiro, agente de compra e venda de propriedades, político e esporádicamente, estudante de Física e Matemáticas. Por último, mais ou menos ocasionalmente, escreveu uma novela de ficção científica, a que pôs o titulo de "Life-Line" (Linha da Vida). Vendeu-a à revista "Astounding Science Fiction", que a publicou em 1939. Entusiasmado com este resultado, fez uma nova tentativa literária, que foi igualmente bem sucedida e, asim, descobriu, de acordo com as suas próprias palavras, "uma maneira agradável de viver sem trabalhar".
De 1939 a 1942, Heinlein escreveu numerosas novelas sob os seus vários nomes e pseudónimos. A entrada dos Estados Uniddos na Segunda Guerra Mundial interrompeu temporáriamente a sua carreira literária.. Os anos de guerra passou-os na Estação Experimental da Marinha de Guerra de Filadélfia, ocupado em trabalhos de engenharia aeronáutica.
Com o fim do conflito, Robert Heinlein voltou à literatura de ficção, como se não tivesse havido qualquer interrupção na sua carreira. em rápida sucessão, vendeu contos, novelas e romances de ficção científica ao "Gollier's", ao "Saturday Evening Post", ao "Argosy" e a todas as outras publicações da especialidade. Depois, as suas obras tiveram a honra de passar a ser incluídas em todas as antologias de ficção científica, elaboradas pelos mais categorizados críticos do seu país. Seguiram-se traduções em diversas línguas e reedições na escala dos milhões de exemplares.
Pois é uma obra deste autor que a  "Colecção Argonauta" apresenta aos seus fiéis leitores no seu próximo volume. Conforme haverá ocasião de verificar, trata-se de uma obra arrojada e revolucionária. Mas, outra coisa não é de esperar de um escritor de faculdades tão brilhantes e de preparação intelectual tão ecléctica. Com o próximo volume da "Colecção Argonauta" o leitor adquire um passaporte para o Mundo de Amanhã, um bilhete para o incrível e fascinante mundo do futuro - um mundo onde a energia do Sol se transforma em força motriz, onde os automóveis e os comboios desaparecem para dar lugar a uma rede nacional de estradas rolantes, onde os homens anseiam pela conquista de novos mundos... e hão-de atingir as estrelas.
E tudo isto encontrará, numa maravilhosa e extraordinária antecipação, em... "O Homem que Vendeu a Lua".

Nota: um números antigos que me foi mais difícil de encontrar. O Robert A. Heinlein é um dos meus autores de obras da Colecção Argonauta preferidos, tal como é também Clifford D. Simak.

1 comentário:

  1. Para quem não tem este número, pode ter acesso à história no nº 75 da Colecção Bang "Com a Cabeça na Lua" da editora da Saída de Emergência.

    José Fernandes

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