nº 79 - A Máquina do Poder


Autor: A. Higon
Título original: La Machine du Povoir

1ª Edição: 1960
Publicado na Colecção Argonauta em 1964
Capa: Lima de Freitas
Tradução: André Varga
 

Súmula - foi apresentada no livro nº78 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta: 

Distinguido com o Prémio Júlio Verne em 1960, nenhum outro romance de Albert Higon poderia constituir melhor apresentação deste grande escritor francês de ficção-científica ao numeroso público da Colecção Argonauta
Este romance é uma obra de interesse invulgar, tanto pelo conteúdo que nela se exprime, como pela forma densa, altamente dramática, do que nos é transmitido. Com efeito, Albert Higon soube localizar com admirável inteligência um possível conflito no mundo do futuro e aliar a narração desse eventual conflito com as exigências de um romance de acção.
Num país imaginário do mundo do porvir, o progresso tecnológico levou à invenção e construção de uma estranha máquina, a Máquina do Poder, que exerce a suprema autoridade sobre os homens, finalmente "libertos" do fardo de se governarem. Por detrás da máquina, e em seu nome, uma casta de supertecnocratas rege uma humanidade que as técnicas separaram quase totalmente da Natureza.
Mas esta conserva, no entanto, alguns partidários que decidem não se deixarem mecanizar... e a luta principia até ao violento "ajuste de contas" final, dentro desse estranho mundo imaginado.
Romance que se lê agradávelmente, e cuja intensidade domina por completo a atenção do leitor, A Máquina do Poder, de Albert Higon, vai impôr entre nós o nome deste escritor consagrado, que se tornava urgente introduzir em Portugal.
A Colecção Argonauta, sempre atenta ao que de melhor se vai produzindo no sector da literatura de ficção-científica, e que tem trazido até nós os autores mais reputados neste novo género, tem hoje a honra de chamar a atenção para um autor, novo entre nós, mas já apreciado entusiásticamente no estrangeiro por inúmeros leitores e pela crítica especializada.
Albert Higon é um nome a reter. Este seu primeiro romance é uma obra que todo o apreciador de ficção-científica deve integrar já na sua biblioteca.

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