nº 277 - O Planeta dos Deuses


Autor: Isaac Asimov
Título original: The Gods Themselves
1ª Edição: 1972
Publicado na Colecção Argonauta em 1980
Capa: A. Pedro
Tradução: Eurico da Fonseca 

Súmula - Foi apresentada no livro nº276 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":

Nada é necessário dizer sobre Isaac Asimov. Mas muito há que dizer sobre The Gods Themselves, a próxima obra da Colecção Argonauta, que na versão portuguesa terá o título de O Planeta dos Deuses
The Gods Themselves foi a primeira grande obra de Asimov, ao fim de um intervalo de quinze anos, em que o autor se concentrou na publicação de trabalhos de divulgação - excepcionais - sobre praticamente todos os ramos do conhecimento humano. The Gods Themselves surgiu como uma viragem, não apenas por representar o regresso à ficção-científica de um dos seus autores máximos, mas também porque o tema era novo e bem diferente dos usualmente tratados pelo autor. Até então, Asimov centrara-se na análise do comportamento humano perante os problemas do futuro, sem olhar ou quase sem olhar para as relações com outras criaturas inteligentes, ou para a existência de outras culturas, não terrenas. Mas em The Gods Themselves - O Planeta dos Deuses - o centro de toda a acção é o comportamento de uma sociedade de criaturas que pouco têm de humano no aspecto - criaturas que se alimentam de energia solar e procriam por tríades -, mas que, curiosamente, pensam de modo muito semelhante aos humanos e actuam como tal. 
The Gods Themselves - O Planeta dos Deuses - foi uma das pouquíssimas obras que até hoje conseguiu obter simultâneamente os cobiçados Prémios Hugo (1972) e Nebula (1973).

2 comentários:

  1. Uma obra de referência de Asimov.

    Nebula Award for Best Novel em 1972 e Hugo Award for Best Novel em 1973.

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  2. O nome da obra em português "O Planeta do deuses" não tem nada a ver com a história. O título original "The gods themselves" (os próprios deuses) coincide com o da segunda parte da obra. Os títulos das três partes juntos citam o sábio alemão Friedrich Schiller, acrescentando só um ponto de interrogação no fim:
    1-Against Stupidity.../Contra a estupidez
    2-...The Gods Themselves.../...os próprios deuses...
    3-...Contend in Vain?/...contendam em vão?
    Além da má escolha do título, o tradutor mais uma vez traduziu os títulos das partes muito perto do nariz e traduziu a terceira parte para "contenda em vão?" destruindo a intenção original do autor.
    Fora isso, a obra é excepcional e faz a descrição de seres extraterrestres o menos antropomórficas que já li.

    José Fernandes

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