nº 178 - Os Filhos do Futuro 2



Autor: A.E. Van Vogt
Título original: Children of  Tomorrow
1ª Edição: 1970
Publicado na Colecção Argonauta em 1972
Capa: Lima de Freitas
Tradução: Eurico da Fonseca 

Súmula - foi apresentada no livro nº177 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":
Ao publicarmos Os Filhos do Futuro, de A.E. Van Vogt, apresentamos ao leitor português mais um aliciante livro da Colecção Argonauta, dividido em dois volumes - damos a seguir um pequeno excerto do segundo:
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Lá fora.
Num instante... o Observador Invisível estava a "fluturar" a 60 metros acima do grande carro. Podia ver uma boa porção do Espaçoporto. Em todas as direcções, longas linhas de ruas iluminadas afastavam-se num brilho que se confundia muito ao longe. Na cidade do espaço não havia edifícios altos, de modo que a aparência era a de uma povoação pacífica, onde nada de imprevisto podia acontecer.
No segundo seguinte... toda a cena se tornou confusa. Depois, a cidade inteira, com os seus quilómetros e quilómetros quadrados de luzes, começou a rodopiar como se fosse vista de uma roda que não girasse como também caísse.
Num veículo blindado, em baixo, a primeira indicação fora o movimento de um ponteiro no painel em frente do primeiro assistente. O homem agarrou nos comandos dos mostradores e quando se voltou para o físico-chefe disse, numa voz inquieta:
- Senhor, creio que deparámos com um campo de energia extremamente poderoso.
- Apanhe-o!
O jovem engoliu em seco e disse:
- Consegui que os magnetes da Unidade A o segurassem. Será melhor pôr em marcha outro motor e passar ao comando principal.
O físico abriu os olhos brilhantes. A sua mão subiu e, com um movimento forte mas seguro, moveu uma alavanca. Todo o veículo estremeceu quando o segundo motor começou a funcionar. 
- Olhem! - gritou o mesmo ajudante que falaara antes - O visor!
A superfície azulada e assetinada era uma massa de configurações coruscantes. O físico-chefe inclinou-se para a frente e os seus olhos mostraram-se especulativos, vivos, com respostas. Por fim, todo o seu rosto tomou uma expressão compreensiva. O seu olhar corria de um mostrador para outro, e ainda para outros dos mostradores. 
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