nº 125 - O Mundo Que Nos Espera 2



Autor: Robert A. Heinlein
Título original: Farnham's Freehold
1ª Edição: 1964
Publicado na Colecção Argonauta em 1967
Capa: Lima de Freitas
Tradução: Fernanda Pinto Rodrigues 

Súmula - foi apresentada no livro nº124 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":
Dividido em dois tomos, por motivos de ordem técnica, segue neste número da Colecção a continuação deste famoso romance de Robert A. Heinlein, porventura um dos mais célebres deste consagrado escritor de Ficção-Científica.
Em O Mundo que nos Espera, Robert A. Heinlein dá-nos a visão apocalíptica de um mundo em derrocada, depois de um conflito à escala cósmica. A riqueza e o rigor dos pormenores, a exactidão das previsões, os dramas humanos nesse universo onde a vida subsiste por milagre, conferem a esta obra de Robert A. Heinlein um valor inestimável.
O Mundo que nos Espera não é apenas um extraordinário romance de Ficção-Científica: é também uma terrível premonição, um aviso lançado ao futuro. Dele reproduzimos algumas passagens, que nos introduzem na narrativa:
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A vida continuou. Duke caçava, Duke e Joe cultivavam a terra. Hugh trabalhava mais do que nunca. Grace também trabalhava e os seus cozinhados tinham melhorado - e o seu apetite também. Estava mais gorda. Nunca aludia à sua convicção de que o marido fora responsável pela morte da filha.
Não lhe falava, sequer. Quando era preciso discutir determinado problema, falava com o filho. Deixara, também, de assistir aos serviços religiosos.
No último mês da gravidez de Bárbara, Duke procurou o pai, numa ocasião em que estava sózinho.
- Pai, uma vez disse-me que quando eu quisesse partir, ou qualquer de nós, o podia fazer.
Hugh sobressaltou-se.
- É verdade.
- Com uma divisão equitativa... Munições, ferramentas, etc.
- Somos uma sociedade em progresso, Duke, uma companhia florescente. Tencionas partir?
- Tenciono... mas não irei sózinho. A mãe também vai, é ela que está empenhada nisso. Eu tenho as minhas razões, mas os desejos da mãe foram o factor decisivo.
- Sim... Falemos nas tuas razões. Estás descontente com o modo como dirijo as coisas? De boa vontade me afastarei, se quiseres, e estou certo de que convencerei o Joe e a Bárbara a aderirem, para que recebas apoio unânime. - Suspirou e concluíu: - Estou ansioso por entregar o fardo.
Duke abanou a cabeça. 


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