nº 552 - Os Vigilantes do Imaginário 2



Autor: Pat Cadigan
Título original: Mindplayers
1ª Edição: 1987
Publicado na Colecção Argonauta em Fevereiro de 2004
Capa: Rogério Silva
Tradução: Alexandra Rolão Tavares
Revisão: Dália Moniz

Súmula - foi apresentada no livro nº551 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":

- Miúda - disse o homem grande que se encontrava no sofá - ainda bem que és uma Exploradora de Sofrimentos e não uma Vendedora de Neuroses. - Voltou-se de costas e observou os dançarinos no tecto. Um ano antes, também eu me poderia ter voltado para os observar, levada pela música clássica suave que fluía sob a nossa conversa, mas Jascha tinha-me avisado para não cair nessa táctica. Deixar que os patrões em potência dispersem a nossa atenção dessa forma pode levar a que acabemos por concordar com todos os tipos de coisas sem darmos por isso, e os menos escrupulosos usam ainda sugestões hipnóticas enraizadas de símbolos. Ou usam subliminares para nos convencerem de que não queremos o trabalho, se "eles" não nos quiserem. Mantive assim a minha posição, inclinada para o lado esquerdo com as mãos dispostas à minha frente, a tentar resistir à vontade de mexer nos estofos de lamê. Só uma pessoa com o sucesso de Nelson Nelson podia ter sofás de lamê. Estava morta por olhar para o tecto; o que quer que aqueles dançarinos ali estivessem a fazer, ele estava a divertir-se imensamente. Mas continuei a observá-lo a examinar o holograma até ele reconhecer o meu auto-controlo e se voltar para mim. 
- Muito bem - disse ele, enquanto alisava uma prega da sua túnica solta. As túnicas soltas estavam em moda agora; até eu estava a usar uma. - Muito bem. - Pressionou um botão na secretária baixa que se encontrava entre nós e a música desvaneceu-se. - O Bolshoi, há cerca de setenta anos, antes de eles perderem a importância. Agora são muito importantes. Gostas de bailado? 
- Muito. - Estava contente por não ter olhado para o holograma. Ter-me-ia perdido na actuação até ele me levar para uma saída, com sofá e tudo.
- Eu também. És boa. Estou a ver que é preciso mais do que um holograma para te dispersar a atenção, não é verdade? Claro. Mas ias ficar surpreendida com a quantidade de gente que cai nessa armadilha. - Acendeu um cigarro. - Queres um? É importado. Tabaco bom, eu não te iria tentar drogar. Detesto drogas. - Atirou-me o pacote e apanhei-o no ar.
- Obrigada - disse eu, enquanto acendia um no isqueiro do orifício do sofá.
- Estás impressionada? Por eu poder andar a dar tabaco importado?
- Na realidade, estou é mais satisfeita.
Nelson Nelson riu-se.
- Serves. Muito bem, podes trabalhar para mim. E isso é um privilégio, miúda, não dou trabalho a muita gente. Tenho uma lista de clientes em espera que podia chegar até à lua e eu gosto que seja assim. Iremos começar o teu treino assim que te mudares.
- Já tive o meu treino - disse eu, sentindo que não tinha nada a perder. Se ele me tinha deixado chegar até ali, não me ia mandar agora embora. - O J. Walter tornou-me na melhor Exploradora de Sofrimentos da cidade.
- Eu sei disso. E sei ainda mais uma coisa: os melhores institutos do país não treinam as pessoas sobre como devem trabalhar. Eu costumo treinar todo o meu pessoal. Vou tirar-te tudo e recuperar-te novamente. E quando eu terminar, irás ser a melhor do país. Se não fores, podes processar-me e eu irei concordar com qualquer quantia. Diz-me novamente qual é o teu nome completo e legal?
- Alexandra Victoria Haas.
- OK, Allie, só mais uma coisa antes de te mostrar o local. Se não gostares do que ouvires, podes ir-te embora agora. Estamos de acordo? - Ele olhou para mim. - Estamos. Vais ter de tirar esses olhos. - Deteve-se, à espera da minha reacção. - Isso assusta-te?
- Não, eu... 
- Muito bem. Eu não sabia. Não vemos muita gente hoje em dia a utilizar os olhos com que nasceram. Pensei que talvez tivesses a mania dos orgânicos, ou coisa parecida. Muitas agências permitem que as pessoas os mantenham até ao seu desgaste, mas eu digo, para quê esperar? Vais ficar ligada ao sistema com mais frequência do que qualquer outra pessoa em qualquer outra profissão. Os olhos vivos não foram feitos para saírem e entrarem das órbitas assim com tanta frequência. Em breve terias um par de olhos em mau estado, que poriam em perigo o teu nervo óptico. Os olhos que eu te vou dar, irão prender-se com mais facilidade aos músculos, para não falar do nervo óptico, de que já falei. - Nelson Nelson retirou outro maço de cigarros da secretária, recusando com um gesto o maço que me tinha atirado. - Fica com ele. Feliz aniversário. - Acendeu-o e exalou o fumo na direcção de um canto recôndito da sala. - Eles vêm para aqui vindos dos melhores institutos do país, a pensarem que podem safar-se com um pouco de palavrório. Mas não podemos fazer isso neste negócio. A última vez que tive o melhor Explorador de Sofrimentos da cidade nesse sofá, ele era um tipo pequeno e anafado que se queria ligar ao sistema através das orelhas. Disse que era a mesma coisa. Eu disse-lhe: - como é que vais ouvir-me dizer que o teu trabalho é uma porcaria, com os ouvidos tapados dessa maneira? Foi dar uma volta. Não é o melhor explorador de sofrimentos do país, disso podes ter a certeza. Depois havia o tipo que tinha uma "tomada" na parte de trás da cabeça. Eu disse-lhe: o que é que tu é, um empregado federal ou apenas um zombie autónomo? Ele disse que podia ligar-se directamente ao centro de visão do seu cérebro, fazendo um desvio completo do nervo óptico. Tive de o mandar embora. Não quero esse tipo de equipamento. - NN inclinou-se para a frente e semicerrou os olhos enquanto me observava: - Tu não tens tomadas na tua cabeça, pois não?
- Não, eu...
- Era só para ter a certeza. Pode haver um método melhor do que o sistema óptico, mas na minha opinião, este ainda não foi inventado. Ligar-se através dos ouvidos é muito complicado, leva muito tempo. Já alguma vez viste o interior de um ouvido? Que confusão! Fazer uma ligação através de um ouvido é como avançar por uma selva quando existe uma auto-estrada perfeitamente boa sem trânsito que se pode utilizar. E a ligação ao centro visual do cérebro é mais directa, claro, mas o cérebro não gosta disso. Gosta que as imagens atravessem o nervo óptico, da forma que sempre as recebeu. Tomadas na cabeça! Raios o partam, por que motivo pensam sempre as pessoas que têm de invadir o crânio como ladrões, quanto têm duas entradas perfeitas boas aqui? - Aponto com os dois dedos para os seus próprios olhos e pensei por um momento que se poderia acidentalmente magoar. 
- NN, eu estou de acordo com o sistema óptico - disse rapidamente, antes que ele pudesse inspirar novamente. 
- O sistema do J. Walter pode acomodar os orgânicos ou os substitutos. Mas eu vim aqui tendo conhecimento da tua política.
- Então, não há problema. - O sorriso dele era ditoso. - É tão bom quando não há problemas. Detesto ter de mandar alguém fazer um trabalho e este depois não ser feito porque os seus olhos não estão em boas condições, ou os nervos ópticos estão infectados, e tenho de gastar ainda mais do que perdi para resolver a situação.

Nota do Editor

Há muito que a Livros do Brasil tem sentido vontade de refrescar um pouco o aspecto gráfico das obras publicadas nas colecções Argonauta e Vampiro. Pensamos, com efeito, que os leitores fiéis destas duas colecções merecem:
- poder ter acesso a volumes produzidos em papel de melhor qualidade;
- com recurso a tipos e corpos de letra que facilitem e tornem mais agradável a leitura;
- E até a formatos dos livros que evitem a frequente divisão de uma mesma obra em vários volumes, com as consequências negativas que isso sempre acarreta para a fluência da leitura.
Tentando conciliar todos estes objectivos, a Livros do Brasil orgulha-se pois de anunciar que, a partir do próximo mês de Março, estas duas colecções mudarão ligeiramente de formato e de aspecto gráfico, passando além disso a comportar a existência de volumes simples e duplos, consoante a dimensão de cada uma das obras nelas contidas.

***

Nota pessoal

Há uma pormenor curioso que um coleccionador me mencionou relativo a esta edição, que penso não será do conhecimento público: é que alguns livros desta edição têm o número da lombada errado, aparecendo o número anterior, o 551, ao invés do correcto, que é o 552.


Esta foi a última edição da Colecção Argonauta publicada pelos Livros do Brasil no formato tradicional. A partir deste número, aumentaram o tamanho dos livros e também o preço, tendo esta decisão sido o princípio do fim e constituído um exemplo, no meu entender, de uma extrema falta de sensibilidade por parte da editora Livros do Brasil. Aliás os factos falam por si: foram publicados apenas mais 10 números, que na altura não comprei. Para mim, a Colecção Argonauta tinha terminado neste número.

Considero no entanto que este projecto não ficaria completo sem incluir também os restantes onze números publicados, que pelo menos em termos formais fazem realmente parte da colecção. Esta é a razão única pela qual são disponibilizados também aqui esses onze números seguintes, que entretanto adquiri, e que são realmente os últimos livros publicados pela  Colecção Argonauta.

Colecção Argonauta do nº501 ao nº552

 

17 comentários:

  1. Caro,

    Gostaria muito de lhe fazer uma proposta para elaborar um artigo sobre esta colecção para publicação. Por favor envie e-mail para correiodofantastico@gmail.com para que possamos discutir o assunto.

    Muito obrigado,

    Roberto Mendes

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  2. Penso que esta coleção ficará na história dos amantes de FC.
    Aproveito para falar de uma outra de 30 livros da autoria de Jean Ray, com dois personagens Harry Dickson e Tom Wills. A sua ambiência é claramente fantástica podendo até ser puntuada por momentos que poderíamos chamar de ficcão científica. Existem monstros mecânicos, abundantes referências a oricalco e armas desconhecidas.

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  3. Gostaria de saber se você conhece o texto "Os Bastidores da Coleção Argonauta", de João Barreiros. Tem algumas coisas bem interessantes. Caso não conheça posso lhe enviar por e-mail no formato PDF.

    Meu e-mail é augusto_areal@hotmail.com

    No mais, parabéns pelo blog. Encontrar o blog, e poder finalmente ver as capas que nunca encontrei, todas digitalizadas com uma excelente qualidade de imagem, foi um sonho realizado!

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  4. Obrigada também por me fazer rever tantos títulos que li em criança e adolescente, e que mais tarde comecei a comprar. Conservo apenas os meus preferidos, Simak e Heinlein e mais meia dúzia de outros pelas histórias.Até sempre.

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  5. Obrigado pelo trabalho que tiveram a elaborar toda esta compilação de capas. Dá para ver que os meus cento e poucos livros não são mais do que uma pequena amostra desta espectacular colecção. Animou a minha juventude e ainda hoje leio alguns de vez em quando. É de notar que faço 50 anos no próximo mês de Novembro. Não quero ser incorrecto com os autores, mas visto que a colecção já não é publicada, sugeria que começa-se a surgir a partilha dos mesmos em pdf ou outro formato digital, pois para fans da colecção seria ouro sobre azul... Eu incluido

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  6. Antes de mais, as minhas desculpas a todos por só agora responder. Atravessei um período muito complicado em termos profissionais e só há relativamente pouco tempo retomei o projecto de digitalizar também as contracapas e colocar todas as Súmulas (que são apresentadas sempre nos livros anteriores) e Introduções (quanto estas existem). Mas até ao nº200, já está tudo como eu quero.

    Em segundo lugar, quero agradecer imenso a simpatia dos comentários, que são muito gratificantes. Como calculam, digitalizar as capas completas e escrever todos os textos relativos às súmulas e introduções, embora seja algo que faço com todo o gosto, envolve realmente uma grande disponibilidade em termos de tempo (e de mente). É lógico que me sinto amplamente gratificado ao ler os comentários positivos que colocam e me fazem sentir que realmente o meu trabalho dedicado encontra eco do vosso lado.

    Caro Roberto Mendes, eu cheguei-lhe a enviar o email no próprio dia em que o solicitou, no dia 20 de Setembro de 2011, mas nunca obtive resposta.

    Caro Zanucki, agradeço a informação relativa à colecção do Jean Ray que menciona, e que não conhecia. Tenho que pesquisar sobre ela, para tentar saber mais.

    Caro Augusto, espero que esteja tudo bem consigo, não falamos deste a nossa última troca de emails, em 24 de Abril de 2012. Espero que aprecie os desenvolvimentos que tenho feito no blog em termos de informação (contracapas, súmulas e introduções dos livros).

    Caro (a?) Juanolla, eu é que lhe agradeço ter-me feito sentir que vale a pena o trabalho que tenho tido no desenvolvimento deste blog de homenagem à Colecção Argonauta. Curiosamente, o Robert A. Heinlein e o Clifford D. Simak também foram sempre os meus leitores preferidos, embora haja obviamente muitos outros, Mas esses dois, serão sempre muito especiais para mim.

    Caro Fernando, temos a mesma idade. Se gosta da coleção, ainda vai muito a tempo de a completar! Mas quanto à sugestão que faz relativamente à digitalização dos textos, discordo respeitosamente de si. É que do ponto de vista do Coleccionador, é completamente diferente ter os livros físicos (todos com uma história particular de compra, alguns lidos na meninice ainda, outros oferecidos por familiares que já partiram) e meros ficheiros digitais. Além disso, existem ainda outros factores que me fazem colocar essa hipótese de lado: primeiro a questão dos direitos de autor, que me parece importante e de respeitar. E há outro factor... estamos a falar de livros com 20, 30, 40, 50 ou mais anos de idade... a digitalização iria, garanto-lhe, praticamente destruir as encadernações todas, pois muitas estão bastante fragilizadas pela passagem do tempo. Mas como referi, a digitalização dos textos para mim é coisa que não está, nem nunca esteve em causa. Este blog, tal como está descrito no texto inicial, tem por objectivo apenas ser uma homenagem sentida à Colecção Argonauta, dando-a a conhecer, e ao mesmo tempo um espaço de partilha de memórias dos seus apreciadores e coleccionadores. Mas o meu muito obrigado também pelo seu comentário e sugestão. A minha que lhe deixo, é que, se gosta mesmo da colecção, a tente completar. No meu caso, foi algo extremamente gratificante, foi a concretização de um objectivo que tinha desde os 10 ou 11 anos de idade.

    Um abraço para todos.

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  7. Estou muito contente por ter descoberto este blog - acho que as nossas histórias - e idades - são muito semelhantes :-)
    Também a minha colecção começou pelos que o meu pai comprava (e trocava) até eu me "impôr", aí pelos meus 12 anos, e acabar com as trocas.
    Comprei muitos destes volumes na feira da ladra e nos alfarrabistas da zona, mas não tenho a colecção completa. Faltam-se os mais modernos, pois deixei de comprar há uns anos, e alguns dos antigos (a partir do 217 tenho tudo).
    Muitos parabéns pelo blog!

    Se estiver na posse do pdf que o Augusto refere, ficaria muito grato se mo enviasse para o email paulon63@gmail.com.
    Obrigado

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    1. Caro Paulo Neves, a satisfação é minha, por ter encontrado o blog e por ter gostado! :)

      Eu tenho agora 50 anos, o que me parece impossível de acreditar, mas é mesmo verdade. Foi também o meu pai quem me ajudou a fazer a colecção!

      Espero que consiga terminá-la, no meu caso sinceramente foi algo que me deu imensa satisfação!

      Vou enviar o pdf "Os Bastidores da Colecção Argonauta" para o seu email. É todavia não um artigo de fundo, como eu pensava, mas apenas uma página que relata alguns aspectos menos bons ligados à parte editorial. Tal como o caso relatado, há outros já mencionados aqui.

      O meu muito obrigado novamente e um abraço!

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  8. Caro João,

    é notável e nobre o seu esforço na criação e manutenção deste blog.

    Só neste mês de Julho, decidi coleccionar e completar a minha colecção argonauta, embora há já muitos anos que vou comprando um livro ou outro que se foram acumulando em cerca de 150. É um número simpático para quem decide iniciar uma colecção, mas curto para quem decidiu adquirir toda a colecção.

    Mas este não foi o motivo que me levou a escrever. Esse motivo foi, a minha disponibilidade para colaborar nas transcrições das súmulas dos livros que tenho e dos quais o João ainda não o fez. Enviar-lhe-ia os textos em word ou txt (o que achar melhor), o que penso facilitaria o seu trabalho. Não sei o que pensa sobre a minha disponibilidade para colaborar, mas peço que me diga o que pensa, por favor.

    Cumprimentos, Espírito.

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  9. Olá Espírito,

    Muito obrigado pelas palavras simpáticas sobre o blog e sobre o investimento que nele tenho efectuado. É para mim extremamente gratificante saber que há pessoas que apreciam o trabalho que tenho aqui desenvolvido.

    Desejo-lhe muita sorte para conseguir terminar a colecção! É ainda perfeitamente possível fazê-lo, eu próprio só a terminei há para aí 3 ou 4 anos. Existem imensos alfarrabistas e coleccionadores privados com edições para venda, e mesmo no mercado online se conseguem encontrar imensos números, por vezes a preços incríveis.

    Quanto à sua amável oferta de colaborar com os textos, agradeço-lhe imenso e peço-lhe que não fique magoado, mas este projecto é, além de uma homenagem à Colecção Argonauta, uma homenagem também ao meu pai, que me ofereceu grande parte da colecção, e que infelizmente já não está connosco. Faço questão e é meu propósito conseguir levar este trabalho até ao fim. E dados os factos que referi, faz apenas sentido para mim fazê-lo sózinho. Mas agradeço-lhe imenso a oferta!

    Muito grato,

    João Vagos

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    1. Olá João,

      É claro que eu não fico magoado, mesmo que a razão fosse apenas o querer fazer sozinho só porque sim, eu não ficaria magoado. Deste modo, sendo a razão a que apontou, acredito que este blog e todo o trabalho que está por trás do mesmo, ganha ainda mais valor.

      Acredito também que, os variados comentários que por aqui aparecem, são uma forma de lhe dar ainda mais alento para a conclusão desta homenagem que faz ao seu pai. Por isso, penso que a minha oferta, só por si, já foi e é, uma forma de colaborar com o João.

      Uma vez mais, obrigado por todo este trabalho em forma de blog.

      Um abraço,

      Espírito.

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  10. Respostas
    1. Obrigado eu, caro Preguiça pela simpática mensagem . Fico muito contente por ter gostado, é esse o propósito do blog.

      Grato,

      João Vagos

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  11. Hoje descobri este blog por acaso, ao pesquisar a obra de AE Van Vogt. Fui um assíduo leitor da Argonauta na minha juventude e ainda hoje releio as obras para consulta. Mas só hoje soube que a colecção Argonauta terminou. Foi um choque, tal como ver partir uma pessoa querida... Obrigado, João Vagos, por este site que considero precioso. Convido-o para ver o que escrevi em http://oeggy.yolasite.com/ Um abraço Fermanl

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    1. Caro Fermanl,

      Desculpe só agora responder, tenho estado algo parado devido a várias vicissitudes, mas conto em breve continuar a escrever as sinopses que faltam para terminar o projecto.

      Fico muito satisfeito que tenha gostado e agradeço, sensibilizado, as suas simpáticas palavras.

      Um abraço!

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  12. Respostas
    1. Caro Rafael,

      Muito obrigado pela sua simpatia, fico muito contente que tenha gostado do blog. É sempre muito gratificante ter o tipo de retorno que teve a atenção de ter comigo.

      Grato!

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