nº 38 - A Invasão dos Marcianos


Autor: Pierre Versins
Título original: En Avant, Mars!...
1ª Edição: 1955
Publicado na Colecção Argonauta em 1957
Capa: Lima de Freitas
Tradução: Álvaro de Azurara

Súmula - foi apresentada no livro nº37 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta:

- Os Marcianos vão invadir a Terra, já sabia?
- Outra vez?!...
- Pois claro, eles são tantos! Há os de Wells e os de Bradbury, o atrevidote de Óscar Friend e os santarrões de Lewis, o simpático Trrrrouil de Stanley Weinbaum e os horrores de Statten. Está a ver? Porque não...
Mas isto é uma outra história, que vale bem umas horas de leitura: 
Wladimir, Sashka e Malinki... e ainda uma astronave. Tudo isto irrompeu um dia em plena Praça da Concórdia. Súbitamente desceram dos céus vindos... sabe-se lá de onde? Os tanks intervieram e as chancelarias interpelaram-se. Espionagem, com certeza... espionagem, sem a menor dúvida. Os diplomatas reunem-se e discutem. As coisas azedam-se. E porue não se pergunta, afinal, aos astronautas, de onde vêm eles? Ah, sim, claro, é uma ideia... Pois é verdade, vêm de Marte e com uma notícia, mas que notícia!!! Os Marcianos vão invadir a Terra. Nada a fazer...
E a invasão dá-se. Dá-se de uma maneira estranha, inesperada, impossível de conter ou combater. A Terra cai lentamente, adormece sem querer e os Marcianos ali estão. Passeiam pelas ruas de Paris, de Londres, de Nova Iorque e de Moscovo... tomam banhos e divertem-se.
Como terminará esta invasão? Como será ela combatida? Perguntas que podem ser feitas aos astronautas e também aos Marcianos. Mas as respostas, tanto de uns como de outros, podem encontrar-se neste espantoso e irónico romance de Pierre Versins, estranhamente real e verdadeiro pela sua linguagem e pelo seu senso de humor, um humor muito francês que transformou o livro num best-seller dos últimos meses, em França. É realmente um romance latino pela sua concepção e lógica e dá-nos o aspecto de um tipo de ficção científica diametralmente oposta às características anglo-saxónicas.

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