nº 59 - Partida Para O Espaço


Autor: Cyril M. Kornbluth
Título original: Takeoff 
1ª Edição: 1952
Publicado na Colecção Argonauta em 1960
Capa: Lima de Freitas
Tradução: Mário Henrique Leiria


Súmula - foi apresentada no livro nº58 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta:

Para os leitores da Colecção Argonauta, Cyril M. Kornbluth não é um autor desconhecido. Tiveram já ocasião de ler um dos seus mais famosos romances, O SÍNDICO, publicado no nº40 da mesma Colecção e puderam então avaliar o poder imaginativo do conhecido escritor americano de ficção-científica. Encontraram nesse romance uma curiosa América do futuro, em que o gansterismo controlava o Estado e criava uma inesperada organização social. O SÍNDICO é, sem dúvida, uma brilhante concepção da imaginação (a que poderemos chamar torrencial) do autor de PARTIDA PARA O ESPAÇO, romance que agora apresentamos. Mase se a faceta imaginativa de C. M. Kornbluth é de facto excepcional, a sua capacidade para arquitectar um romance estruturalmente baseado em factos científicos não é menor. Podemos verificar isso em PARTIDA PARA O ESPAÇO, romance cuja acção decorre num futuro bastante próximo e onde a movimentação dos acontecimentos está de facto enquadrada numa ciência que é, pode dizer-se, a dos nossos dias. E assim...
O jovem e brilhante engenheiro Michael Novak, vê-se envolvido numa história de intriga e violência ao aceitar um lugar na Sociedade Americana para o Voo Espacial. Ao aceitar esse emprego, provoca inadvertidamente uma série de acontecimentos inesperados que envolvem duas lindas raparigas, altas personalidades de Washington, espionagem e crime, acontecimentos que culminam com a primeira viagem espacial do Homem.
No deserto ao Sul de Barstow, na Califórnia, a S.A.V.A. estava a construir uma astronave com fins puramente de pesquisa científica, mas Novak, ao iniciar o seu trabalho, deparou com uma série de factos que se relacionavam estranhamente com a realização da astronave. Depressa teve a suspeita de que a construção do aparelho era subsidiada por uma potência estrangeira e confiou as suas suspeitas a um colega engenheiro. Vinte e quatro horas depois, esse colega era assassinado. 
Seguidamente, Novak acaba por desmascarar uma encantadora espia e uma cabala política. E, para finalizar, arrisca a própria vida e a da mulher que ama para assegurar ao seu país o primeiro passo nas viagens espaciais.
É esta a súmula do que os leitores da Colecção Argonauta poderão encontrar no excepcional romance de Cyril M. Kornbluth.

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