nº 97 - O Abismo de Chicago


Autor: Ray Bradbury
Título original: The Machineries of Joy
1ª Edição: 1964
Publicado na Colecção Argonauta em 1965
Capa: Lima de Freitas
Tradução: Mário Braga e Maria Isabel M. Braga 

Súmula - foi apresentada no livro nº96 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":

Ray Bradbury regressa à Colecção Argonauta com mais um volume de contos, na sequência de As Máquinas da Alegria, cujo sucesso ultrapassou todas as previsões.
Como nesse volume, a graça, o lirismo, o perfeito senso de humor de que Ray Bradbury é dotado, aliam-se a uma prodigiosa fantasia, conduzindo o leitor a um reino maravilhoso, cuja realidade é tão viva como a de um nosso mundo.
Mantendo-se no interior dos limites da FC, novo género literário que dia-a-dia alcança novas e cada vez mais vastas camadas de leitores, Ray Bradbury tem uma voz pessoal e inconfundível, que o elevou ao primeiro plano dos mestres de FC do nosso tempo.
A Colecção Argonauta, que se orgulha de ter editado, em Portugal, obras valiosas como Os Frutos Dourados do Sol, Farenheit 451, O Homem Ilustrado, O Mundo Marciano e As Máquinas da Alegria, honra-se de apresentar agora, em escrupulosa tradução do escritor Mário Braga e de Maria Morna Braga, esse livro extraordinário, que se intitula O ABISMO DE CHICAGO.

Nota: embora esta colectânea tenha sido intitulada pela Colecção Argonauta, ao que parece, inspirada no conto A Caminho do Abismo de Chicago (o penúltimo conto da obra), o título original da mesma é The Machineries of Joy, exactamente o mesmo título da obra publicada com o nº 93. Esta obra de Isaac Asimov foi publicada em apenas um volume, tendo a Colecção Argonauta optado pela sua divisão em duas partes, penso que por razões editoriais. No entanto, teria sido na minha opinião de bom tom terem contextualizado a opção aos leitores, em vez de lhes fazer crer tratar-se de duas obras distintas.

Verifica-se aliás, que mesmo assim, faltam dois contos relativamente à obra original, intitulada The Machineries of Joy, pois esta tem 21 contos, enquanto o total de narrativas nas duas edições publicadas pela Colecção Argonauta, somam apenas 19 contos. Relativamente à obra original, faltam os contos:

* Some Live Like Larazus
* A Miracle of Rare Device

 Os contos publicados nesta obra são:

1 - E Assim Morreu Riabouchinska
2 - O Mendigo da Ponte
3 - A Morte e a Donzela4 - Um Bando de Corvos
5 - O Mundo Ideal
6 - O Ganha-Pão de Juan Diaz
7 - A Caminho do Abismo de Chicago
8 - A Corrida do Hino

Os contos publicados no total das duas obras da Colecção Argonauta, são:

  1 - As Máquinas da Alegria
  2 - Aquele que Espera
  3 - Tyrannosaurus Rex
  4 - As Férias
  5 - O Tambor de Shiloh
  6 - Cultivem Cogumelos, Rapazes!
  7 - Ia Sendo o Fim do Mundo
  8 - Teremos de Nos ir Embora Daqui
  9 - O Marinheiro que Deixou o Mar
10 - Dia de Finados
11 - A Mulher Ilustrada 
12 - E Assim Morreu Riabouchinska
13 -  O Mendigo da Ponte
14 - A Morte e a Donzela
15 - Um Bando de Corvos
16 - O Mundo Ideal
17 - O Ganha-Pão de Juan Diaz
18 - A Caminho do Abismo de Chicago
19 - A Corrida do Hino 

Capa da obra original (com 21 contos):


1 comentário:

  1. Esta capa sempre me inquietou. A descrição da gigantesca cratera criada pela guerra atómica localizada onde tinha existido Chicago no conto "A Caminho do Abismo de Chicago", produziu uma "imagem" tão nítida na minha imaginação, que me levou a pensar durante mais de três décadas que uma outra "cratera" ainda mais assustadora duma outra história doutro autor (E. C. Tubb), chamada "O Mundo em Perigo" que acabo de reler hoje (Argonauta nº 15) também se localizava em Chicago. Afinal, é fantástico ver agora que durante tantos anos mantive uma "memória distorcida" (falsa?),embora (curiosamente) uma cidade denominada New Chicago também surja na pág 116 do nº 15.
    Existem outras semelhanças, entre as duas histórias, nomeadamente na descrição dum futuro parcialmente mergulhado numa pobreza global, que me ajudam a compreender como é que o nº 97 e o nº 15 se tornaram numa espécie de estrelas binárias, "arquivadas" em órbita uma da outra, na minha memória.
    O resto do conteúdo deste livro, foi quase eclipsado pela capa e pelo título.
    A capa deste nº97 ilustra muito bem um outro dos oito contos do livro, que é profundamente irónico, aliás também sobre a pobreza, e que é "O ganha-pão de Juan Diaz" que vai da pág 95 á pág 111.

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