nº 394 - Pêndulo


Autor: A.E. Van Vogt
Título original: Pendulum
1ª Edição: 1978
Publicado na Colecção Argonauta em 1990
Capa: A. Pedro
Tradução: Eduardo Saló

Súmula - Foi apresentada no livro nº393 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":
Hudman pestanejou. Depois abriu bem os olhos. Estava no alto de um monte. A toda a largura do horizonte, à distância, via uma enorme cidade. No cérebro de Hudman, um milhão, um bilião de imagens estremeceram; rostos, edifícios, outras cidades longínquas, árvores, planícies, praias rochosas, pessoas, sobretudo pessoas, muitas pessoas, todas de olhos roxos.
Uma cidade diferente das outras, esta que agora se estendia diante dos seus Olhos. O pêndulo funcionara de novo, alterando o ciclo do tempo. Estava aonde? Começou a descer o monte; era como um emigrante que chega a um novo país - excitado, ansioso, determinado a não pensar em nada do passado; a cidade antiga, dourada, de cristal - ele sabia-o - era Uxtagooganaza.
Antes da catástrofe, antes de mergulhar nas profundidades colossais do que seria num tempo o futuro oceano Pacífico. 
Reflexos vermelhos e roxos e estranhos sóis nunca vistos.
A.E. Van Vogt apela à imaginação dos que vêem cenas de futuros espantosos como se outros cérebros os tivessem já pensados, ou de passados envoltos em mistérios que voltam à superfície porque o pêndulo nunca pára.

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