nº 328 - A Invasão Divina



Autor: Philip K. Dick
Título original: The Divine Invasion
1ª Edição: 1980
Publicado na Colecção Argonauta em 1984
Capa: A. Pedro
Tradução: Eurico da Fonseca 

Súmula - Foi apresentada no livro nº327 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":

Philip K. Dick é um dos autores mais apreciados entre aqueles que têm tido as suas obras incluídas na Colecção Argonauta. Dele disse Ursula K. Le Guin, comparando-o a José Luís Borges:
"O facto de que Dick nos fala é a realidade e a loucura, o tempo e a morte, o pecado e a salvação - e escapou à maior parte dos críticos. Ninguém nota que temos o nosso próprio Borges, e tivemo-lo trinta anos."
The Divine Invasion, uma das últimas obras de Philip K. Dick e uma das mais discutidas, tem um enredo dos mais surpreendentes que é possível conceber. Num planeta solitário no sistema estelar CY30-Cy30B vive Herb Asher, um homem egoísta e indiferente, que um dia se vê perante uma mulher que está a morrer e encontra um viajente chamado Elias. A mulher, Rybys, está grávida - tem o Filho de Deus no ventre. E Elias é o Profeta Elias, que anuncia a Herb que deverá voltar à Terra com Rybys, apresentando-se como marido e mulher, porque o nascimento da criança anunciará o Armagedão, a batalha final, em que as potências do mal serão enfrentadas e derrotadas, e a Terra será salva.
Mas ao chegarem à Terra surge um acidente. Rybys morre, Emmanuel, o Filho de Deus, nasce com o cérebro lesionado.
O que depois acontece, só a imaginação de Philip K. Dick poderia ter concebido.

Nota: para mim esta é uma das obras mais bonitas e bem conseguidas do Phillip K.(Kindred) Dick. Aborda a ficção científica e a Religião, tendo por pano de fundo sobretudo os afectos humanos. É uma obra de uma grande profundidade, lindíssima e também bastante triste.

3 comentários:

  1. Segundo volume da trilogia VALIS, facto que (mais uma vez) a súmula omite

    ResponderEliminar
  2. Eu acredito que este volume tenha sido lançado na Coleção Argonauta em 1984 e não em 1981. Provavelmente algum erro de digitação. Mais uma vez, muito obrigado pelo seu trabalho!

    ResponderEliminar