nº 204 - Mundo Aquático



Autor: Hal Clement
Título original: Ocean on Top
1ª Edição: 1973
Publicado na Colecção Argonauta em 1974

Capa: Lima de Freitas
Tradução: Maria Emília Ferros Moura  

Súmula - foi apresentada no livro nº203 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":  

Hal Clement entra pela primeira vez na Colecção Argonauta, com uma das suas obras mais originais, cujo enredo se situa neste enquadramento: 

A luz era artificial. Acreditem se puderem. Compreendo que para uma pessoa normal seja difícil. O desperdício de watts para iluminar as entradas já é suficientemente mau Mas, o dispêndio da energia racionada do mundo para iluminar o fundo do mar... bom, por momentos, senti-me demasiado furioso para poder pensar. O meu trabalho já me pôs em contacto com pessoas descuidadas no que refere à energia, com pessoas que a roubavam e até mesmo com as que lhe davam uma utilizaçao errada: mas a situação em que me via, assumia proporções inteiramente novas!
Estava agora a uma profundidade maior e avistava acres e acres de luz que se estendiam para norte, este e oeste a perder de vista. Acres e acres iluminados por objectos suspensos a algumas jardas do fundo, que eram apenas visíveis como manchas negras no centro de áreas ligeiramente mais clarass.
Em seguida consegui controlar-me, ou talvez fosse o medo que sentia a consegui-lo. Compreendi subitamente que se chegasse ao fundo virado naquela direcção, podia nunca mais regressar à... 

Um romance emocionante, a não perder!

1 comentário:

  1. Reli recentemente o "Mundo Aquático" ou o "Ocean On Top" e gostei muito do modo como novas formas de vida sintética foram descritas em 1973 nesta história de "Hard Sci-Fi".... em que é descrito um novo tipo de plantas comestíveis que crescem atrés de agricultura ultra-moderna no fundo mar. Penso que há algumas semelhanças com a banda desenhada "A Ilha do futuro" de José Ruy de 2004 sobretudo na página 21 em que cita uma obra de divulgação do jornalista brasileiro Moacir Japiassu "aquanautas - o dia do homem submarino" falando de Zobel e de Johannes Kylstra que escreveu "The Feasibility of Liquid Breathing in Man" Paperback – 1977 ... As luzes nos abismos... existem na realidade através de animais que se tornam luminescentes... e também na fantasia, onde são ilustradas nas enormes plantações hidropónicas passam a dar luz na pág 42 da banda desenhada "Bienvenue sur Alflolol" com o Valerian e a Laureline. A biologia sintética ainda não nos dá as plantas descitas neste "Mundo Aquático" mas já faz as plantas brilhar na noite. Já agora, esta estranha luz que vem do fundo (mais profundo) do mar... também aparece no filme "Abismo" de 1989... e por coincidência vai haver um debate sobre vida sintética em que um novo tipo de iluminação pública é referido: "A biologia sintética tem potencial para revolucionar as áreas da saúde, energia, ambiente, alimentação ou da agricultura.....ou criar árvores bioluminescentes capazes de iluminar as nossas cidades, tornando-as mais sustentáveis" Ver: http://www.cienciaviva.pt/diac/ Um exemplo: https://blog.suny.edu/…/future-cities-lit-by-beautiful-bio…/

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