nº 471 - Batalha no Cosmos



Autor: Gordon R. Dickson
Título original: Naked to the Stars
1ª Edição: 1961
Publicado na Colecção Argonauta em 1996
Capa: A. Pedro
Tradução: Eurico da Fonseca

Súmula - Foi apresentada no livro nº470 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":

Depois de na famosa saga dos Dorsai - os soldados das estrelas criados através dos séculos para servirem de mercenários - ter feito uma polémica apologia do militarismo, eis que Gordon R. Dickinson envereda por um tema diametralmente oposto em Batalha no Cosmos, a versão portuguesa de Naked to the Stars.
O certo é que, na verdadeira obra-prima que é este romance, surge uma pergunta terrível formulada pelo protagonista, Carl Truant, um soldado exemplar que numa batalha contra um inimigo não-humano num planeta distante, perdeu dezasseis horas da sua memória sem saber como. A pergunta é: "um soldado que mata um inimigo, será um assassino?". 
E, agora, procura desvendar o mistério que envolveu a sua perda de memória e, ao mesmo tempo, extinguir a ameaça pendente sobre os seus antigos camaradas e a sua querida Terra.  

Prefácio:
Batalha no Cosmos, versão portuguesa de Naked to the Stars, de Gordon R. Dickson, é uma obra invulgar, não apenas no plano da ficção-científica mas em qualquer outro. Por o seu autor se ter tornado célebre através da saga dos Dorsai, a casta de mercenários tão nobres quanto prontos a servir os senhores do Universo, quaisquer que eles sejam - e que se tornou num dos maiores sucessos do género -, poder-se-ia esperar que este volume tratasses também de exaltar as virtudes militares e descrevesse novas epopeias em que ao heroísmo dos homens gerados e criados para serem soldados ao serviço de quem lhes pagasse melhor se juntasse a força das armas. 
Batalha no Cosmos situa-se num plano completamente oposto. É quase como um acto de contrição - é o lado oposto da epopeia dos Dorsai, uma obra cujo tema, embora tenha por base aparente as relações entre os humanos e os povos que possam existir à luz de outros sóis, põe em causa algo mais profundo: qual é o melhor caminho - a guerra, ou a paz e o entendimento? 
                                                                                                                          
                                                                                                                        Eurico da Fonseca 

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