nº 356 - A Porta das Estrelas 2



Autor: Frederik Pohl
Título original: Gateway
1ª Edição: 1977
Publicado na Colecção Argonauta em 1987
Capa: A. Pedro
Tradução: Eurico da Fonseca

Súmula - Foi apresentada no livro nº355 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":
A conquista das estrelas será bela, como um sonho, ou um pesadelo? Eis a pergunta que transparece por detrás de A Porta das Estrelas - a versão portuguesa de Gateway, a primeira parte da célebre Trilogia dos Heechee, de Fredrik Pohl. 
Mas o sonho e o pesadelo podem confundir-se, como se mostra na seguinte passagem do segundo (e próximo volume) de A Porta das Estrelas
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O tempo ia passando, ou eu ia-o destruindo, e a maneira como comecei a destruir um dia foi indo ao Museu. Já tinham instalado um "holo" completo da descoberta de Sheri. Passei o disco duas ou três vezes, só para ver como eram os dezassete milhões e quinhentos e cinquenta mil dólares. A maior parte parecia sucata sem valor. Isso, quando cada peça era mostrada em separado. Havia uma dezena de pequenos leques de preces, demonstrando, segundo creio, que os Heechee gostavam de incluir alguns objectos de arte até no estojo de reparação de pneus. Ou o que quer que o resto era: coisas como chaves de parafusos com pontas triangulares e hastes flexíveis; coisas que pareciam chaves de caixa, mas feitas de um material macio qualquer; coisas como busca-pólos, e coisas que ninguém vira antes. Espalhadas, uma a uma, pareciam muito ao acaso, mas a maneira como encaixavam umas nas outras e nas caixas planas, aninhadas umas nas outras, que constituíam a base do conjunto, eram uma maravilha de economia de embalagem Dezassete milhões e quinhentos e cinquenta mil dólares e, se eu tivesse ficado com Sheri, seria um dos beneficiários. Ou um dos cadáveres.

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