Autor: Robert A. Heinlein
Título original: Methuselah's Children
1ª Edição: 1941
Publicado na Colecção Argonauta em 1968
Capa: Lima de Freitas
Tradução: Eurico da Fonseca
Súmula - foi apresentada no livro
nº136 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula
do próximo volume da Colecção Argonauta":
Os membros das Famílias eram seres humanos vulgares, semelhantes aos seus vizinhos em todos os aspectos menos num, muito perturbante: tinham uma longevidade extraordinária.
No ano ultracivilizado de 2125 d.C. essa distinção era intolerável. Perseguidas por um segredo que não possuíam, as Famílias foram obrigadas a escolher: ou a tortura e a extinção pelos outros homens - os de vida curta - desesperados pela inveja, ou uma nava interstelar ainda não ensaiada.
Escolheram a nave. Mas, para seu horror, descobriram que nas estrelas havia uma ameaça ainda mais terrível do que aquela que os forçara a fugir da Terra.
É este o tema de Os Filhos de Matusalém, o último volume da História do Futuro de Robert Heinlein, da qual os dois volumes anteriores - O Homem que Vendeu a Lua e Revolta em 2100 - foram já publicados na Colecção Argonauta.
Introdução:
Ainda que constituindo uma obra independente, Os Filhos de Matusalém são o último volume da chamada "História do Futuro", de Robert Heinlein, da qual também fazem parte, além de alguns contos e novelas, dispersos por revistas de ficção-científica, as obras de O Homem que Vendeu a Lua (nº11) e Revolta em 2100 (nº132), igualmente publicadas na Colecção Argonauta.
Como se disse na introdução de Revolta em 2100, a "História do Futuro", ainda que representando apenas uma pequena parte da actividade de Heinlein - um dos autores mais representados nesta Colecção - tem-se revelado invulgarmente profética, mesmo nos seus mais pequenos pormenores, o que não é de estranhar, porque Heinlein, além de uma sólida formação científica e de uma honestidade extrema na exposição dos seus temas, é um mestre no estudo da psicologia dos povos - e particularmente no conhecimento das qualidades e defeitos do povo norte-americano.
Assim se compreende que problemas que não são inteiramente novos nos domínios da ficção-científica - como o da vida eterna ou quase eterna e da realização de viagens interstelares e dos primeiros contactos com outras civilizações no espaço - possam ser tratados de maneira absolutamente original em Os Filhos de Matusalém. Uma maneira que, sem deixar de mostrar um profundo respeito pelas limitações da ciência e da técnica, separando a realidade da especulação, é acima de tudo - e como acontece com todas as obras de Heinlein, profundamente humana.
E também - quem sabe, e mais uma vez - profética, pois que a sua publicação entre nós coincide com a notícia de que cientistas americanos procuram actuar sobre o mecanistmo de auto-reparação das células humanas, garantindo a sua eficiência permanente, o que significa a detenção do envelhecimento e logo a vida eterna ou quase eterna...
Introdução:
Ainda que constituindo uma obra independente, Os Filhos de Matusalém são o último volume da chamada "História do Futuro", de Robert Heinlein, da qual também fazem parte, além de alguns contos e novelas, dispersos por revistas de ficção-científica, as obras de O Homem que Vendeu a Lua (nº11) e Revolta em 2100 (nº132), igualmente publicadas na Colecção Argonauta.
Como se disse na introdução de Revolta em 2100, a "História do Futuro", ainda que representando apenas uma pequena parte da actividade de Heinlein - um dos autores mais representados nesta Colecção - tem-se revelado invulgarmente profética, mesmo nos seus mais pequenos pormenores, o que não é de estranhar, porque Heinlein, além de uma sólida formação científica e de uma honestidade extrema na exposição dos seus temas, é um mestre no estudo da psicologia dos povos - e particularmente no conhecimento das qualidades e defeitos do povo norte-americano.
Assim se compreende que problemas que não são inteiramente novos nos domínios da ficção-científica - como o da vida eterna ou quase eterna e da realização de viagens interstelares e dos primeiros contactos com outras civilizações no espaço - possam ser tratados de maneira absolutamente original em Os Filhos de Matusalém. Uma maneira que, sem deixar de mostrar um profundo respeito pelas limitações da ciência e da técnica, separando a realidade da especulação, é acima de tudo - e como acontece com todas as obras de Heinlein, profundamente humana.
E também - quem sabe, e mais uma vez - profética, pois que a sua publicação entre nós coincide com a notícia de que cientistas americanos procuram actuar sobre o mecanistmo de auto-reparação das células humanas, garantindo a sua eficiência permanente, o que significa a detenção do envelhecimento e logo a vida eterna ou quase eterna...
Nota: Robert Heinlein havia mais tarde de prosseguir esta saga, em livros também publicados na Colecção Argonauta, nomeadamente com a trilogia com o mesmo nome que o editor deu no texto a estas três obras iniciais "História do Futuro", uma verdadeira obra de fundo que posteriormente Heinlein continuaria com "O Gato que Atravessa as Paredes". Acompanhamos com estas edições a saga de Lazarus Long, naquela que é uma das obras mais importantes de Robert A. Heilein, (toda publicada na Colecção Argonauta), a par de outra famosa obra de referência do autor: Um Estranho Numa Terra Estranha (nº 217, 218 e 219).
Com Lazarus, começamos a acompanhar algumas pessoas caracterizadas por uma
sobre-inteligência e quase imortalidade no seu percurso ao longo da
História. Interessantíssima obra, uma das que mais prazer me deu ler.
Robert A. Heinlein é um dos meus autores favoritos de Ficção Científica.
Bom dia.
ResponderEliminarSó uma pequenina ressalva. Robert A. Henlein escreveu um conto com este nome em 1941, mas em 1958 publicou um romance com a ampliação do conto de 41. Acho que a tradução aqui é a do romance de 1958. Ou estou errado?
Abraços