Autor: Edmund Cooper
Título original: Tomorrow Came
1ª Edição: 1963
Publicado na Colecção Argonauta em 1997
Capa: A. Pedro
Tradução: Eurico da Fonseca
Súmula - Foi apresentada no livro nº476 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":
Por muito empolgantes que sejam os romances de ficção-científica, a verdade é que as mais belas e mais controversas ideias não surgem neles, mas sim nas histórias curtas e nos contos. É frequente, até, que os seus autores as usem para criarem obras mais extensas, com a certeza antecipada de uma boa recepção. Arthur C. Clarke fez isso e Isaac Asimov também, entre muitos outros. Mas não falta quem creia que mesmo os grandes autores raramente ou nenhuma vez conseguem manter a magia dos contos curtos quando os ampliam.
Por isso o presente volume, sendo uma colectânea de contos de um autor famoso - a versão portuguesa de Tomorrow Came, de Edmund Cooper -, é também uma janela aberta sobre os mundos a que a ficção-científica nos transporta, não apenas nas estrelas mas também no espírito. Fala-se hoje muito de hipotéticos visitantes da Terra, mas Cooper apresenta outra perspectiva: que farão os homens quando, para lá da Terra, encontrarem outro ser inteligente? No entanto, a sua imaginação também não esquece as muitas singularidades da nossa maneira de ser e coloca-nos numa sociedade em que se é obrigado a ser milionário e em que uma pessoa não se pode sentar perante o televisor sem... bom, só lendo é que se acredita!
Prefácio:
Edmund Cooper é um dos grandes mestres da FC, e as suas melhores obras foram publicadas na Colecção Argonauta. Mas não é somente nas novelas que o seu valor se revela. O presente volume é uma colectânea dos seus contos, de valor não menor e imprescindíveis para o conhecimento das suas capacidades.
Alguns situam o futuro em datas que já pertencem ao passado, mas isso em nada os diminui. Bem pelo contrário, pois permitem que se faça uma interessante comparação entre o que a FC prevê e as realidades que mais tarde ou mais cedo enfrentamos. Um exemplo é o conto inicial, Bem-vindos a Casa, a narração da primeira viagem a Marte - Uma verdadeira maravilha que encerra em si muito mais do que alguns volumes de mil páginas.
Eurico da Fonseca
Índice dos Contos:
Bem-vindos a Casa - (pág. 9)
A Vigília da Morte - (pág. 26)
O Intervalo de Picadilly - (pág. 39)
O Rato que Rugia - (pág. 52)
O Quebrador - (pág. 66)
Quando os Discos Vieram - (pág. 92)
O Primeiro Marciano - (pág. 112)
O Lagarto de Woz - (pág. 122)
A Vida e a Morte de Plunky Goo - (pág. 138)
O Dia do Juízo - (pág. 145)
Falha de Sincronismo - (pág. 161)
A Máquina do Fim do Mundo - (pág. 172)
Súmula - Foi apresentada no livro nº476 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":
Por muito empolgantes que sejam os romances de ficção-científica, a verdade é que as mais belas e mais controversas ideias não surgem neles, mas sim nas histórias curtas e nos contos. É frequente, até, que os seus autores as usem para criarem obras mais extensas, com a certeza antecipada de uma boa recepção. Arthur C. Clarke fez isso e Isaac Asimov também, entre muitos outros. Mas não falta quem creia que mesmo os grandes autores raramente ou nenhuma vez conseguem manter a magia dos contos curtos quando os ampliam.
Por isso o presente volume, sendo uma colectânea de contos de um autor famoso - a versão portuguesa de Tomorrow Came, de Edmund Cooper -, é também uma janela aberta sobre os mundos a que a ficção-científica nos transporta, não apenas nas estrelas mas também no espírito. Fala-se hoje muito de hipotéticos visitantes da Terra, mas Cooper apresenta outra perspectiva: que farão os homens quando, para lá da Terra, encontrarem outro ser inteligente? No entanto, a sua imaginação também não esquece as muitas singularidades da nossa maneira de ser e coloca-nos numa sociedade em que se é obrigado a ser milionário e em que uma pessoa não se pode sentar perante o televisor sem... bom, só lendo é que se acredita!
Prefácio:
Edmund Cooper é um dos grandes mestres da FC, e as suas melhores obras foram publicadas na Colecção Argonauta. Mas não é somente nas novelas que o seu valor se revela. O presente volume é uma colectânea dos seus contos, de valor não menor e imprescindíveis para o conhecimento das suas capacidades.
Alguns situam o futuro em datas que já pertencem ao passado, mas isso em nada os diminui. Bem pelo contrário, pois permitem que se faça uma interessante comparação entre o que a FC prevê e as realidades que mais tarde ou mais cedo enfrentamos. Um exemplo é o conto inicial, Bem-vindos a Casa, a narração da primeira viagem a Marte - Uma verdadeira maravilha que encerra em si muito mais do que alguns volumes de mil páginas.
Eurico da Fonseca
Índice dos Contos:
Bem-vindos a Casa - (pág. 9)
A Vigília da Morte - (pág. 26)
O Intervalo de Picadilly - (pág. 39)
O Rato que Rugia - (pág. 52)
O Quebrador - (pág. 66)
Quando os Discos Vieram - (pág. 92)
O Primeiro Marciano - (pág. 112)
O Lagarto de Woz - (pág. 122)
A Vida e a Morte de Plunky Goo - (pág. 138)
O Dia do Juízo - (pág. 145)
Falha de Sincronismo - (pág. 161)
A Máquina do Fim do Mundo - (pág. 172)
Neste livro do autor de "Caos Suicida" podemos encontrar alguns contos fabulosos. Gosto particularmente do estilo do escritor, com uma ironia algo agreste sempre presente na ponta da caneta.
ResponderEliminarO volume que possuo tem um erro de encadernação, não sei se será comum a todos: entre as páginas 64 e 65 estão novamente incluídas (repetidas) todas as folhas que vão desde a página 33 à 64.
Isto já para não falar nos outros erros todos. Realmente dá para perceber que dentro de algum tempo a colecção iria ver o seu fim. O livro está cheio de gralhas, erros e omissões. É incompreensível como deixaram que se publicasse algo assim, o escritor e os leitores mereciam bem melhor.
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