Autor: James Blish
Título original: Black Easter
1ª Edição: 1968
Publicado na Colecção Argonauta em 1993
Capa: A. Pedro
Tradução: Raul Gonçalves
Súmula - Foi apresentada no livro nº432 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":
São inúmeros os romances, poemas e peças sobre magia e feitiçaria. Todos os que me foram dados ler - a grande maioria, suponho - classificam-se sem excepção nos campos romântico ou teatral, incluindo os de Thomas Mann. Nunca vi um só que abordasse a verdadeira feitiçaria tal com ela seria se existisse, se bem que todos os pergaminhos sejam explícitos sobre o assunto. Para além de outros méritos que a presente obra possa ter, a magia não é aqui tratada como um romance nem como um jogo.
Súmula - Foi apresentada no livro nº432 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":
São inúmeros os romances, poemas e peças sobre magia e feitiçaria. Todos os que me foram dados ler - a grande maioria, suponho - classificam-se sem excepção nos campos romântico ou teatral, incluindo os de Thomas Mann. Nunca vi um só que abordasse a verdadeira feitiçaria tal com ela seria se existisse, se bem que todos os pergaminhos sejam explícitos sobre o assunto. Para além de outros méritos que a presente obra possa ter, a magia não é aqui tratada como um romance nem como um jogo.
Tecnicamente, o livro assenta tão
fielmente quanto possível nos escritos e manuais práticos dos mágicos da
tradição cristã oriundos dos séculos XIII a XVIII, desde a "Ars Magna"
de Ramon Lull até aos próprios "grimoires", passando pelas várias
"Chaves" pseudo-Salomão, pseudo-Agripa, pseudo-Honório e outras que
tais. Todos os livros mencionados no texto, existem na realidade; não
são de forma alguma "necronomicons" ou outros escritos inventados; por
outro lado, os símbolos e citações são igualmente autênticos. (Deverá no
entanto acrescentar-se que a atribuição destas obras não merece
qualquer confiança; como muito bem frisou C.A.E. Walte, os maiores
pecados bibliográficos da magia são a imputação da autoria, os falsos
locais de publicação, e os datamentos erróneos.)
Para a maior parte dos leitores, este aviso é quanto basta. Os mais conhecedores, contudo, deverão ter em conta que, apesar das citações, diagramas e rituais contidos nesta obra serem autênticos, nenhum deles é apresentado na sua globalidade. O livro que ora têm em mãos não é - ou não pretende ser - sinóptico nem enciclopédico. Não se trata de um "vade mecum", mas sim de um "cursus infamam".
Nota: este livro já tinha sido publicado anteriormente, no nº 402. Deve ter-se tratado de um lapso dos Livros do Brasil. O nº 402, intitulado O Dia do Juízo Final, é composto por dois grandes capítulos, o que dá o nome ao livro e também este Páscoa Negra. Não se compreende pois a opção de publicarem agora no nº 433, como livro independente, a mesma obra já publicada no nº 402. A súmula é também exactamente o mesmo texto que consta da "Nota do Autor", escrita na Alexandria (Virgínia) por James Blish em 1968. Como poderão verificar se revisitarem a súmula da obra nº402, intitulada O Dia do Juízo Final. O tradutor também não é o mesmo. Mais um lapso das edições Livros do Brasil.
Para a maior parte dos leitores, este aviso é quanto basta. Os mais conhecedores, contudo, deverão ter em conta que, apesar das citações, diagramas e rituais contidos nesta obra serem autênticos, nenhum deles é apresentado na sua globalidade. O livro que ora têm em mãos não é - ou não pretende ser - sinóptico nem enciclopédico. Não se trata de um "vade mecum", mas sim de um "cursus infamam".
Nota: este livro já tinha sido publicado anteriormente, no nº 402. Deve ter-se tratado de um lapso dos Livros do Brasil. O nº 402, intitulado O Dia do Juízo Final, é composto por dois grandes capítulos, o que dá o nome ao livro e também este Páscoa Negra. Não se compreende pois a opção de publicarem agora no nº 433, como livro independente, a mesma obra já publicada no nº 402. A súmula é também exactamente o mesmo texto que consta da "Nota do Autor", escrita na Alexandria (Virgínia) por James Blish em 1968. Como poderão verificar se revisitarem a súmula da obra nº402, intitulada O Dia do Juízo Final. O tradutor também não é o mesmo. Mais um lapso das edições Livros do Brasil.
Sheeesh!Cada cavadela, sua minhoca...
ResponderEliminarO volume 402 da colecção, "O Dia do Juízo Final", contém de facto este "Black Easter" e a novela que lhe dá o título, "The Day After Judgment", sendo esta a sequela daquele. Tal dever-se-á ao facto de as duas novelas terem sido publicadas, em conjunto e anos mais tarde, num só livro com o título "The Devil's Day". Naturalmente, nada disto desculpa que "Black Easter" seja de novo publicada, e ainda por cima com o editor, ou o tradutor, a reconhecer que a obra faz parte do ciclo "After Such Knowledge"!
ResponderEliminarhttps://www.risingshadow.net/library/book/16647-the-devils-day