Autor: Brian Aldiss
Título original: Helliconia Winter
1ª Edição: 1983
Publicado na Colecção Argonauta em Novembro de 2003
Capa: António Pedro
Tradução: Alexandra Rolão Tavares
1ª Edição: 1983
Publicado na Colecção Argonauta em Novembro de 2003
Capa: António Pedro
Tradução: Alexandra Rolão Tavares
Revisão: Dália Moniz
Súmula -
foi apresentada no livro nº548 da Colecção, com a indicação de "Ler nas
páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":
Luterin tinha-se recuperado. Estava curado daquela doença misteriosa. Permitiram-lhe que saísse novamente. A cama junto à janela, a imobilidade, e o professor cinzento que vinha todos os dias, tudo tinha terminado. Estava vivo e podia encher os pulmões com o ar enérgico do exterior.
O vento frio provinha do Monte Shivenink, e era de tal forma forte que arrancava a casca do lado norte das árvores.
Aquele vento frio fez realçar o seu desafio. Fazia-lhe afluir o sangue ao rosto, e fazia com que os seus membros se movimentassem com o animal que o transportava pelas terras do seu pai. Soltando um grito, Luterin esporeou o "hoxnel" para que este galopasse. O animal afastou-se da mansão de encarceramento com o seu sino a tocar, para longe, ao longo da avenida que atravessava os campos a que ainda chamavam vinhedo. Sentia-se inebriado com o movimento, o ar, e o latejar do seu próprio sangue nas artérias.
Em breve poderia caçar novamente...
Luterin tinha-se recuperado. Estava curado daquela doença misteriosa. Permitiram-lhe que saísse novamente. A cama junto à janela, a imobilidade, e o professor cinzento que vinha todos os dias, tudo tinha terminado. Estava vivo e podia encher os pulmões com o ar enérgico do exterior.
O vento frio provinha do Monte Shivenink, e era de tal forma forte que arrancava a casca do lado norte das árvores.
Aquele vento frio fez realçar o seu desafio. Fazia-lhe afluir o sangue ao rosto, e fazia com que os seus membros se movimentassem com o animal que o transportava pelas terras do seu pai. Soltando um grito, Luterin esporeou o "hoxnel" para que este galopasse. O animal afastou-se da mansão de encarceramento com o seu sino a tocar, para longe, ao longo da avenida que atravessava os campos a que ainda chamavam vinhedo. Sentia-se inebriado com o movimento, o ar, e o latejar do seu próprio sangue nas artérias.
Em breve poderia caçar novamente...
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