nº 16 - Sentinelas do Universo


Autor: Eric Frank Russell (o nome do autor na capa tem uma gralha)
Título original. Sentinels From Space
1ª Edição: 1953
Publicado na Colecção Argonauta em 1955
Capa: Cândido Costa Pinto
Tradução: Eng. Fernando Moutinho

Súmula - foi apresentada no livro nº15 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta"

"Uma enorme borboleta, de olhos grandes e brilhantes, como uma libélula nocturna esvoaça gloriosa e suavemente através da noite eterna…”

Esta visão misteriosa e intrigante palpita por sobre as páginas desta novela. Uma ideia profunda, a custo entrevista e meio sentida, oculta-se no fundo do romance enquanto o leitor avança ao longo da história. E a revelação final perturbá-lo-á – de uma maneira deliciosa. David Raven não é, evidentemente, nenhum herói comum – e Leina, essa mulher estranhamente bela, também não é uma heroína vulgar. Os dois, juntos, formam uma equipa, e partilham um “tremendo” segredo. Dotados de poderes, que os comuns mortais mal sonham, os dois tomaram voluntariamente sobre si a tarefa de “guardar” a Humanidade… 
São eles as Sentinelas. 
Lado a lado, observam o Céu com o corpo reclinado, mas alerta, de caras voltadas para as estrelas. Lá longe, muito acima deles, no mais profundo do oceano do espaço, eles sentem palpitar o coração da Via Láctea, que se estende pelo Universo como um delicado e fino véu, através do zenite. E, entre os milhares de milhares de mundos, eles procuram um significativo cintilar no escuro. As estrelas brilhantes olham-nos, lá de cima, mas o vácuo que as envolve é negro e sem fundo, amargamente sem fundo. E na escuridão algures, andam os navios pretos dos Denebs.
Eric Frank Russell conquistou merecidamente a reputação de ser um dos melhores escritores de Ficção Científica da actualidade. Notável de imaginação e de subtil e sensível gosto literário, vai provocar, com certeza, uma vaga de interessantes especulações.

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