nº 268 - Viagem para Além da Morte





Autor: Philip José Farmer
Título original: The Fabulous Riverboat
1ª Edição: 1971
Publicado na Colecção Argonauta em 1979
Capa: A. Pedro
Tradução: Eurico da Fonseca 

Súmula - Foi apresentada no livro nº267 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":

Poucas séries de ficção-científica têm obtido um êxito tão grande como a de Riverworld, de Philip José Farmer.
Figuras das mais célebres, desde Sir Richard Francis Burton, o autor de As Mil e Uma Noites, a Herman Goering, dominam esse novo mundo em que ninguém morre - porque mesmo o que por crime ou acidente morrem nele, depressam voltam à vida. Tratar-se-á de um milagre, obra de deuses desconhecidos, ou de um simples prodígio de uma tecnologia extremamente avançada, num época futura? Qual o objectivo da criação desse mundo sem morte, onde raças e culturas e ápocas se misturam? Tudo será obra do acaso - ou há em tal mistura um propósito?
As respostas não se poderiam conter num só volume, numa só novela. A segunda parte de Riverworld - que que Farmer deu o título de The Fabulous Riverboat, entre nós substituído pelo  de Viagem para Além da Morte - descreve as aventuras de Sam Clemens - isto é: de Mark Twain - no Grande Rio, a bordo de um barco que lembra os do Mississípi, mas que contém curiosas inovações, numa estranha mistura de avanço técnico e primitivismo. Viagem para Além da Morte não é apenas uma obra forte, literariamente perfeita segundo as melhores tradições de Farmer, mas também um prodígio de movimento e engenho.

Introdução:

Viagem para Além da Morte (The Fabulous Riverboat) é o segundo volume da série de Philip José Farmer iniciada com Mundo sem Morte (To Your Scattered Bodies Go), publicado na Colecção Argonauta com o nº 263 e considerada como uma das mais importantes obras de ficção-científica de todos os tempos, laureada com o prémio Hugo.
Um dia, todos os mortos da Terra despertam para uma nova vida num novo mundo - o Mundo do Rio - assim chamado porque a sua superfície é rasgada por um rio aparentemente sem fim, em cujas margens a humanidade ressuscitada se vê sujeita a uma vida primitiva e brutal, bem distante daquela que as religiões diziam existir para além da morte.
Mas teria sido sobrenatural essa ressurreição Ou tratar-se-ia simplesmente obra da super-ciência de super-criaturas desconhecidas? Qual o seu objectivo?
Eis as perguntas a que algumas das figuras mais conhecidas da História dos povos, das artes, das letras, das ciências, se dispõem a encontrar resposta. De Sir Richard Burton, o autor de As Mil e Uma Noites, até Herman Goering, de Sam Clemens (Mark Twain) até Cyrano de Bergerac, passando por João-Sem-Terra e por Odysseus, por sub-homens de há um milhão de anos e por homens do futuro, todos se juntam para descobrir o tremento mistério do Mundo do Rio. Um tema ambicioso, em cujo tratamento qualquer outro autor poderia falhar, mas que Philip José Farmer soube tratar de modo a tornar toda a série numa das mais belas obras do género. 

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