nº 371 - Tintagel



Autor: Paul Cook
Título original: Tintagel
1ª Edição: 1981
Publicado na Colecção Argonauta em 1988
Capa: A. Pedro
Tradução: Eduardo Saló

Súmula - Foi apresentada no livro nº370 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta":
Paul Cook é um autor novo, notado pela originalidade dos seus temas e já conhecido dos leitores da Colecção Argonauta pela sua obra O Prado dos Duendes (nº351 e nº352). 
Tintagel não foge a essa regra.
Partindo de uma hipótese infelizmente muito plausível, a de a Terra, no século XXI ser um mundo de poluição e revolta, Paul Cook constrói uma teia de surpresas.
Tintagel é uma estranha e bela música que leva as pessoas a mergulharem em sonhos que as levam a outro mundo, perfeito e paradisíaco. Dir-se-á que isso é uma reacção natural, embora estranha às tristes realidades da sua vida, mas o fenómeno alastra - torna-se numa epidemia.
O número dos sonhadores é cada vez maior e a confusão, num mundo já de si confuso, torna-se em catástrofe.
Acima de tudo, há a certeza de que o fenómeno não é natural? Quais as suas origens? Quais os objectivo de quem o provoca? 
Eis o que um homem e duas mulheres - a primeira presidente dos EUA - e uma estrela de cinema, tentam desvendar, lutando para simultaneamente despertar os sonhadores, afastando-os da pseudo-realidade em que vivem. Uma tarefa nada fácil: quem se dispõe a abandonar um mundo perfeito, embora sonhado, para regressar a um mundo verdadeiro, mas miserável?
E isso não é tudo: para a realizarem, terão de se lançar numa aventura como nenhuma outra existiu - uma aventura que os levará a uma outra Terra, um outro Mundo, bem mais puro, mas - ele sim - real.
Uma obra excepcional, de um grande autor.
Agradecimentos do Autor:
Julgo desnecessário referir que todas as peças musicais mencionadas existem de facto, à excepção da Décima Sexta Sinfonia, de Shostakovitch. Crê-se que este compositor, ao morrer em 1975, deixou rascunhos de dois movimentos que se tornariam naquela obra, se ele vivesse o tempo suficiente para a completar. A circunstância de ser em Sol Maior constitui invenção minha.
Quero igualmente salientar que Roy Harris, Samuel Barber e Howard Hanson faleceram nos três anos que Tintagel demorou a ser escrito. Já não restam muitos. 
Num tom menos sombrio, desejo tornar os meus agradecimentos extensivos a Pete Zorn, Jim Hawks e Harlin Cook, meu pai, pela música que partilharam comigo ao longo dos anos. Deve-se-lhes, por conseguinte, grande parte de Tintagel. Por fim, gostaria de agradecer a Scott Card pelo entusiasmo e a Corrine Hales pela sua amizade durante a minha estadia em Salt Lake City. Ambos contribuíram para tornar a minha vida com o tio Fudd um pouco mais suportável. 

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