nº 63 - O Tempo das Estrelas


Autor: Robert Heinlein
Título original: Time For The Stars
1ª Edição: 1956
Publicado na Colecção Argonauta em 1961
Capa: Lima de Freitas
Tradução: Mário Henrique Leiria  


Súmula - foi apresentada no livro nº62 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta:

Uma expedição de naves interestelares movidas por reactores atómicos parte para o espaço, numa missão de interesse vital para o género humano: a população da Terra, aumentando num ritmo incessante e extraordinário, levou à necessidade de colonização do espaço exterior.
Com a partida do primeiro navio do espaço começa O Tempo das Estrelas, o tempo do futuro.O Tempo? Que Tempo? Enquanto na Terra gerações se seguem umas às outras num período aproximado dos cem anos (tempo calculado para a viagem da expedição), os astronautas e exploradores de mundos envelhecem poucos anos a bordo das suas naves. As possibilidades de regresso, são de uma para trinta e seis. Os astronautas sabem-no. Na Terra, sabe-se também. E sabe-se, ainda, que o problema das comunicações foi satisfatóriamente resolvido. 
Como?
Vogando a uma velocidade aproximada da da luz (800.000.000 metros por segundo) a comunicação pela rádio com a Terra torna-se a partir de dada altura absolutamente impraticável. Como resolver esse problema que, por si, é suficiente para decidir do futuro da expedição?
A FLA é um organismo poderoso. Conquanto a viagem no Espaço seja praticável e segura desde há um século, os progressso da engenharia em matéria de comunicações eram reduzidos e a Fundação sabia desse facto. Era uma questão de simples lógica e dos termos a empregar nessa equação lógica...
Os termos foram Pat e tom Bartlett, dois gémeos idênticos que só a determinada altura descobriram possuírem o suave dom da telepatia.
Na verdade, como dizia a Dra. Mabel da Fundação de Longo Alcance e o Dr. Babcock (este a bordo do foguetão Lewis e Clark, irmão gémeo do Vasco da Gama), o pensamento desloca-se a velocidades superiores à da própria luz. Um gémeo telepata a bordo, poderia fácilmente transmitir por telepatia para o seu irmão gémeo que ficasse na Terra, as mensagem desejadas. Absolutamente lógico, para desespero dos especialistas de comunicações mecânicas. Simplesmente os gémeos deveriam ser novos de idade, porque, enquanto o que ficasse na Terra envelheceria considerávemelmente durante a viagem, o que nela participasse sofreria apenas o efeitos de mais alguns anos e seria ainda jovem ao regressar ao planeta-base... se regressasse!
Que se passa a bordo da Lewis e Clark? Que mundos são descobertos? Que perspectivas se abrem à humanidade? Qual a utilidade final do seu esforço?
Robert A. Heinlein, enriquece esta colecção com mais uma obra sua, que iguala em certos aspectos e noutros ainda supera, os outros trabalhos seus já publicados. 

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