nº 411 - Bugs



Autor: John Sladek
Título original: Bugs
1ª Edição: 1989
Publicado na Colecção Argonauta em 1991
Capa: A. Pedro
Tradução: António Porto 

Súmula - Foi apresentada no livro nº410 da Colecção, com a indicação de "Ler nas páginas seguintes a súmula do próximo volume da Colecção Argonauta": 

John Sladek, o célebre autor de The Muller-Fokker Effect, foi um dos inovadores da ficção-científica, uma das principais figuras do movimento New Wave e da revista New Worlds, e é um dos mais traduzidos. Bugs é uma das suas obras mais recentes e mais plenas da sua fina ironia: a história de um inglês perdido na América da alta tecnologia.
Fred Jones é um escritor de bolsos vazios que vai para o outro lado do Atlântico na ânsia de os encher. Em vez do que esperava, encontra um mundo em que tudo está à venda. Em Las Vegas encontra um assassino; em Nova Iorque é preso por assassínio; no Minnesota dá consigo a construir um robot para o Exército. Tudo muda sob os seus olhos, desde as banheiras à cibernética, num mundo onde até os restaurantes são desmantelados enquanto ele come, um mundo onde as pessoas ou tentam assassiná-lo ou lhe dão dinheiro sem ele saber porquê ou para quê, e onde até os robots concedem entrevistas às ocultas.
Bugs é uma obra invulgar, hilariante e assustadora, uma obra que só John Sladek podia conceber. 

Nota do Tradutor:

O texto original desta obra, inclui diálogos entre personagens cujo domínio da língua inglesa (tal como é falada na América) é mau, ou até mesmo péssimo.
Inclui até personagens de outra nacionalidade que não a americana que falam mau inglês. É o caso de KK, a agente do KGB que tenta fazer-se passar por escocesa.
Por outro lado, figuram também no texto transcrições de documentos redigidos em mau inglês (e.g. as cartas-circulares dirigidas sistematicamente ao personagem principal, Fred). Cá com lá, tais documentos não costumam primar pelo bom estilo e, com frequência, incluem até erros gramaticais primários.
Procurar verter em bom português esses pedaços de má "literatura" iria, no entender do tradutor, distorcer eventualmente o sentido do texto e fazer perder trocadilhos e subtilezas, preciosos pela sua intenção crítica.
Assim, optou-se pela redacção em "portugalês", contendo erros e imperfeições de estilo aos quais, ao fim e ao cabo, todos estamos habituados na vida real. Se se exagerou, o Leitor e a Crítica o dirão.

2 comentários:

  1. caro colega, a minha edição 411 possui a seguinte falha:

    Apresenta uma falha na montagem do livro, após a página 224 repetem-se as páginas 1 à 32 com uma rotação de 180º e ordenadas da direita para a esquerda.

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    1. Caro enVide neFelibata,

      É na verdade estranho o que refere. Estive a confirmar a minha edição e está tudo ok. Ao que parece a numeração da edição que tem também não deve estar bem, pois a edição que tenho só tem 217 páginas!
      De qualquer modo é interessante o que refere, deve ser um exemplar raríssimo, que deve ter feito parte de um conjunto qualquer de livros que resultaram de um erro qualquer da gráfica.

      Obrigado e até sempre..

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